segunda-feira, 19 de outubro de 2015

[Review] The Vampire Diaries: 7×02 - Never Let Me Go

Olá, VampireManiacs!

Voltando para mais uma review de The Vampire Diaries! A de hoje é do segundo episódio desta 7ª temporada, o Never Let Me Go. E para começar, eu já posso ressaltar que não há muito que reclamar. A série, na minha humilde opinião, começou muito bem. Desde a Premiere, TVD mostrou nesta nova temporada um enredo que tem se mostrado empolgante e que pode render muito (se souberem aproveitar, lógico). Espero que boatos sobre a série não segurar uma outra temporada não se concretizem. Para dois episódios, a série tá caminhando bem demais das pernas sem a Nina Dobrev. Tá com uma ótima história em desenvolvimento e tudo com um certo ar de mistério. Espero que essas gringas assistam minha série para ela não ser cancelada, peloamor...

AVISO: ESTA POSTAGEM CONTEM SPOILERS!

O meu único receio com The Vampire Diaries é o fato dela estar trabalhando com essas duas linhas temporais, pois é difícil, no fim das contas, não deixar nenhum buraco. O episódio 2 mostrou, assim como na Premiere, acontecimentos de três anos a frente. Fazer os acontecimentos de agora se ligarem aos acontecimentos de um futuro meio que distante envolverá muito dos roteiristas para não haver falhas na história, pois quem acompanha mesmo vai encontrar a mínima brecha que deixarem. Ainda assim, esta parte do enredo está muito intrigante e se for tudo muito bem emendadinho, a história só tem a crescer na qualidade.

A vítima da vez da exterminadora do futuro foi a Caroline. Foi legal saber que daqui a três anos a Car estará vivendo seus sonhos profissionais, aquele do Jornalismo, lembram? (virou minha colega de profissão, haha). Saber que ela estava noiva também foi interessante: quais nomes passaram na cabeça de vocês quando o assistente de Caroline falou que o noivo dela estava na linha do telefone? O nome do Stefan? Algum estranho que ainda vai dar as caras? Quem sabe o Klaus, hein? não se ilude, Nathália. Tô mais achando que é um estranho, mas surpresas podem acontecer. Para Steroline shippers, o fim do episódio foi uma punhalada no coração, pois já podem riscar Stefan da lista de possibilidades. Só porque eu já estava curtindo a ideia da Caroline ficar com Stefan, os roteiristas vão lá e destroem meu quase otp¹. Merda. Steroline não é casal endgame², pelo menos não daqui a 3 anos. Mas tudo bem. A parte de mim que é Klaroline, a qual já tinha se resignado a ideia de seu shipper nunca mais acontecer, voltou a se iludir, eu não resisti. Ouvi boatos de que estavam querendo colocar a personagem lá em New Orleans, quem sabe essas cenas futurísticas da Caroline não sejam uma indicação de que ela está finalmente amarrada ao híbrido original? #oremos. Enfim, só são boatos. Klaroline shippers: nada de comoção nem rebuliço, ok? Vamos evitar corações partidos com uma provável decepção, rs.

    Sofre no préterito, no presente e no porvir.
Só para finalizar essa parte da história que se passa no futuro, ao fim do episódio a caçadora misteriosa matou o assistente da Car, sem falar na estaca que lançou na nossa loirinha. Nem sabemos em que situação ficou nossa Barbie Vampira. Gentem, quem é esta mulher serial killer??? Quem apostou que era a Caroline se vingando do Stefan, já perdeu. Estou achando que pode ser a Lily, que começou a caçar os nossos mocinhos depois deles terem matado todos os seus bebês hereges (sim, já estou prevendo que nossos heróis irão matar todos esses bruxos vampiros! hahaha. Só suposição, tá?). Outra parte de mim diz que é a Jo. Uma vez que Ric quer trazer ela de volta (e pelo visto vai conseguir, afinal isso aqui é TVD), ela voltará com sangue nos olhos para matar todo mundo que ela achar que deve morrer (não me perguntem os critérios dela, isso só vendo se acontece mesmo, rs). Porém como eu disse, é tudo suposição minha. Vamos ver qual vai ser a vítima da semana que vem para começarmos a encucar de novo, rs.

Voltando a linha temporal atual, os acontecimentos do episódio anterior foram se desenrolando. As consequências de Bonnie e Damon terem matado um herege da Lily, fizeram com que esta, por sua vez, sequestrasse Caroline. Aí vocês já podem imaginar toda aquela situação típica de um resgate, onde todos se envolvem da maneira que podem para resgatar a vítima da vez. Ouve todo um planejamento para resgatar a garota, que consistia em primeiramente reconquistar a posse da casa Salvatore e depois conseguindo entrar e tirar a loira de lá. Me lembrou um pouco quando essas coisas aconteciam à Elena e todos se mobilizavam para salvá-la, mas me recusarei a crer que Caroline é a nova mocinha indefesa de TVD, pois afinal a história não está girando em torno dela (como acontecia com a Elena). O que aconteceu a Car foi um efeito colateral de um drama maior. 

Claro que o plano não deu certo, afinal ainda está muito cedo para os planos darem tão certo assim, haha. No fim das contas, tudo só serviu para a Lily tentar jogar um pouco de acidez na relação Defan (o que ela não conseguiu, thanks God!) e fazer com que Enzo queira se infiltrar na família de Lily para salvar a Caroline. Ou vocês não se tocaram que toda aquela cantada do Enzo em cima da mamãe Salvatore era puro caô? O Enzo é apaixonado arriado os quatro pneus pela Caroline. Só a maneira como ele interage com ela e as carinhas que ele fazia ao ouvir os gritos de sofrimento dela, já dissipou todas as minhas dúvidas se era amor ou um lance. É amor. Pelo menos da parte dele. Com certeza ele está jogando esse papinho para conseguir conquistar 100% a confiança da Lily para depois libertar Barbie Vampira. O que me faz pensar: será o noivo de Caroline daqui a três anos o Lorenzo? Oh céus... Mas só para a constar, eu também gosto de Carenzo. Eu gosto da Caroline com todo mundo, porque sou dessas. Ela combina com quase todos os machos da série, eu vou fazer o quê?

    Quando a pessoa consegue ver um lado bom em tudo, haha.
Outros pontos:
  • Estou super curtindo o Damon. Ele está com um ótimo humor e como ele mesmo disse, que distração maravilhosa é enfrentar inimigos enquanto espera 60 anos. Amo ele nesse estilo, no seu habitual sarcasmo e ironia que tinham se perdido um pouco enquanto ele estava com a Elena...
  • ... Elena. Ah, Elena... Elena, filha minha, será que nem dormindo 60 anos você deixa de dar trabalho? Creindeuspai, garota. '-'
  • Nada de interação física Bamon neste episódio, mas apenas pela ligação celular, deu para sentir o toque de carinho (de amizade, tá? não vamos permitir nos empolgarmos) e proteção do Damon pela Bonnie.
  • O plano de salvar Caroline também envolveu parar literalmente o coração do Matt por 6 minutos que eram para ser 10 segundos, mas tudo bem... Nada que nós não já estejamos acostumados. Além do mais, o Matt é o humano "imorrível" da série, rs.
  • Sobre os hereges neste episódio, nada muito "nooossa". Só um pouco mais da personalidade de cada um e já deu para sentir que são uns sádicos e que apesar de família unida, há sim umas divergências entre eles. P.S.: e há vadias também. Qual a necessidade daquela herege que ainda não decorei o nome mostrar o diário do Stefan a Caroline? '-'
  • Sobre a pedra levanta-morto do Alaric: isso vai dar merda. Das grandes. Só pela promo da semana que vem já dá para ter uma ideia de quanta confusão essa pedrinha vai gerar, afinal não é só o Alaric que quer se beneficiar dela.

Classificação pessoal: ★★★★

Espero que vocês tenham curtido a review dessa semana e deixem nos comentários o que vocês acharam do episódio e da análise da amiga aqui. Fiquem com a promo do próximo episódio de The Vampire Diaries. Aguardo vocês semana que vem!



Beijos e queijos :*

Notas:
1: OTP significa One True Pairing, que é a combinação única de dois personagens em uma história, assim fazendo o casal perfeito. (Fonte: Dicionário Informal)
2: Casal endgame é aquele casal que no final das contas terminam juntos.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

[Review] The Originals: 3×01 – For The Next Millennium (Season Premiere)

Olá, peoples!

Sentiram saudades de New Orleans?
Como prometido, voltei para mais uma review e dessa vez será de The Originals! Vamos começar a aventura de comentar sobre essa série maravilhosa e que vem trazendo muitas novidades em sua terceira temporada.


AVISO: ESTA POSTAGEM CONTEM SPOILERS!!!


    Créditos: Divulgação CW

Quem acompanha a trajetória de Klaus e seus irmãos sabe que essa família tem muita história para contar. A família original de vampiros vem ao longo de mil anos criando inimigos (ok, o Klaus vem criando inimigos) e assim sempre fazendo com que The Originals nunca fique sem assunto. Essa terceira temporada começou desta forma, dando a entender que o enredo da série será completamente novo. Afinal papai original está muerto (agora foi, hein? haha), a mamãe perversa Esther e sua irmã, a titia Dahlia, que foram uma pedra no sapato dos irmãos Mikaelson na temporada anterior também se foram (estão lá vivendo em seu Paraíso adaptado). Então um novo vilão (ou mais de um vilão) está sendo construído para dar início a mais uma temporada de batalhas do bem contra o mal. (Ou do mal contra o mal. Ou do menos mal contra o mais mal. Sei lá, nunca consigo encarar Klaus como completo mocinho por causa das vilanias em TVD e porque ele é tendencioso a algumas crueldades, mas também não o consigo ver como uma besta horrenda. É difícil classificá-lo. Eu o amo, o acho um dos personagens mais complexos e cativantes da dramaturgia e isso é o suficiente para querer vê-lo triunfar sempre. #TemKlaus!). Mas e então a pergunta: quem é o vilão e qual é o enredo desta temporada?

Este primeiro episódio foi bem mais fraco ao se comparar as estreias das temporadas anteriores, mas não deixou de ser bom. Talvez um pouco mais parado e misterioso, pois não deu para vermos com clareza qual é a real intenção desse novo personagem, o Lucien, vampiro que foi criado a mil anos atrás pelo King Klaus. Ele chegou como amigo do Klaus e até vimos em flashbacks que passaram ao decorrer do episódio (adoro esses flashbacks) que ele ajudou, lá no início da jornada dos irmãos originais como vampiros a se infiltrarem na nobreza. Entretanto suas ações pelas costas do Klaus e a própria cara de falsiane dele não deixam enganar: ele é um lobo em pele de cordeiro. Sabemos que esse papo de querer proteger o Klaus para proteger sua linha vampírica (e consequentemente a si mesmo) pode ser um belo de um caô. Não quer dizer que ele não queira permanecer vivo, com certeza ele quer. Mas querer o bem-estar pleno do King é outra coisa completamente diferente. Com certeza há formas de quebrar a ligação de vampiros e seus criadores e talvez ele explore isso para matar definitivamente nosso híbrido querido. Ou talvez ele queira empalar o Klaus (o que não consiste em matá-lo definitivamente) ou jogar algum feitiço para deixá-lo inativo e recluso. Pela nossa bagagem de TVD e TO, sabemos que tudo isso é possível.

Ainda há outras formas de mexer com Klaus e uma delas é sua filhinha, aquela coisinha fofa e "mar" linda, a Hope. A menina tá crescendo que nem uma beleza e por mais que aparentemente todos que queriam vê-la morta estejam aniquilados, sempre existe o receio de inimigos do Klaus o atingirem em seu ponto mais fraco. O que me faz voltar ao Lucien. Ao final do episódio vimos que ele é o responsável pela empresa que está matando lobos da alcateia da Hayley, o que pode ser mais uma estratégia para enfraquecer o Klaus, pois os lobinhos estão juramentados a proteger nossa bebê prodigiosa. Sem falar que esse Lucien, em apenas um episódio se mostrou uma péssima influência para o Klaus, que teve uma escorregada no seu bom comportamento. Se Klaus continuar nesses ataques de psicopata, isso pode levar o Elijah que já não anda muito bem com o Klaus e quer a proteção de sua sobrinha a fazer algo para detê-lo. O mesmo é válido para a Rebekah ou até mesmo para Freya que tem se mostrado muito fraternal com sua família. Entre Hope e Klaus, acho que todos escolhem a Hope e daí pode surgir uma guerra entre irmãos. Provavelmente é isso que o Lucien quer: usar Klaus para destruir seus irmãos e assim aniquilar duas linhas vampíricas e logo em seguida destruir Klaus quando já não houver mais ligação de criação entre eles. Posso estar enganada, mas saberemos o que é de fato, gradativamente ao decorrer da temporada. Talvez o Lucien queira mesmo a segurança do Klaus. O problema é que já percebemos que este novo personagem é um maníaco de primeira. E vale lembrar que pelas notícias que saíram ao decorrer do hiato sobre essa nova temporada, o Lucien não é o único. As primeiras criações de Elijah e Rebekah também estão para chegar em New Orleans e com elas o dilema: amigos ou mais inimigos?

    Mostra para ele como se faz, meu garoto!

Outros pontos:
  • Hayley: amo a personagem e espero que ela saia logo dessa maldição reversa. Que bad isso de passar mais tempo no corpo de lobo do que como humana e nem dar para conviver com sua baby. E ainda tem o fato de não vermos  Haylijah. :( Entretanto vemos que a personagem já vai entrar em algum novo plano, o que me faz lembrar que...
  • ... Davina está toda encrencada com suas bruxinhas. Ela não está conseguindo impor o respeito que precisa para controlar as bruxas do Quarter apenas com palavras, o que provavelmente a fez apelar para a força. Por isso ela pegou a Hayley no final daquele episódio. Acredito que no próximo episódio entenderemos onde ela quer chegar. Lembrando ainda que a personagem nutre um ódio eterno pelo Klaus (até gosto da Davina, mas esse ódio pelo Klaus já está me cansando. Desde a primeira temporada, essa história. Ela tem que focar em outras coisas.) e amor pelo Kol e prometeu trazê-lo de volta à vida o que também me faz lembrar que...
  • ... Foi muito bom ver aqueles flashbacks com todos os irmãos Mikaelson. Principalmente Claire Holt e Nathaniel Buzolic. Espero vê-los mais vezes interpretando a Rebekah e o Kol, mesmo que seja apenas em participações nos flashbacks que contam a história da família original. Mas ainda tenho esperança de vê-los de volta ao elenco regular. Se a Hope do Klaus é a última que morre, a minha também é! (nossa, que piada horrível, foi malaê).
  • Marcel: o que ele vai fazer nessa temporada? Até agora só temos a informação de que ele reassumiu o controle dos vampiros do French Quarter e está treinando possíveis novas crias. Um exército é sempre bom, mas o que eu quero saber mesmo é: qual é o propósito maior de tudo isso? Ele vai assumir um papel importante nesse novo enredo que está surgindo para a família Mikaelson? Ele vai ter uma história a parte? De que lado ele estará quando o conflito se armar e ele tiver que escolher?
  • Cami: não sei qual peso significativo ela vai ter na série essa temporada, além de ser objeto da afeição do Klaus e um de seus pontos fracos podendo ser usada para atingir o soberano dos vampiros. Eu quero mesmo que eles se peguem e se peguem muito, pois tá mais que na hora. Klaroline só Deus sabe se um dia pode voltar a acontecer, então vamos jogar com o que temos. O mal é que Camille é muito enrolada fazendo esse joguinho de quem não quer se envolver, mas bem sabemos que ela é fascinada pelo King. E gente, o Klaus é quase virgem nessa série. Ele precisa urgentemente de um pouco de romance para desestressar, rs.
  • Sobre este detetive que já foi anunciado como personagem nessa temporada, não há muito a se dizer. Sua participação nesse episódio foi tão ínfima que se eu não tivesse lido antes que ele teria uma participação significativa na temporada, eu teria achado que era um figurante. Sério mesmo. Basta esperar e ver no que vai dar.
Classificação pessoal: ★★★

Tudo que aconteceu nesse episódio é muito pano para muita manga e veremos o devido desenrolar nos próximos episódios. O início foi meio devagar, mas por ser a história da família original, tem tudo para ser uma grande temporada. E nós nos veremos também para comentarmos sobre esta delícia de série nas próximas semanas. Espero que você tenha gostado da review e deixe um comentário falando o que você achou do episódio, se concorda comigo ou não, mas sempre com respeito, ok? Seu feedback é muito importante! E volte sempre que puder para passearmos mais pelas ruas de New Orleans. :)

Abaixo, o vídeo da promo do episódio 3×02. Até a próxima!



Beijos e queijos :*

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

[Review] The Vampire Diaries: 7×01 – Day One of Twenty-two Thousand, Give or Take (Season Premiere)

Saudações, VampireManiacs!

Eu voltei a falar de The Vampire Diaries! E prometo que dessa vez será de uma forma mais compromissada. Isso mesmo! Pelo título da postagem, já dá para entender onde eu quero chegar: reviews¹ toda semana de cada capítulo que vai ao ar desta nova temporada da série de vampiros mais amada do planeta. Também teremos reviews semanais da maravilhosa série spin-off² The Originals. Uhul!
As reviews não serão apenas uma forma de falar de algo que eu gosto, mas também como forma de conseguir mais compromisso com as atividades do blog. Como saem capítulos das duas séries todas as semanas sem falta (tirando aqueles chatos hiatos, rimou), vai ser interessante para testar minha organização e responsabilidade, afinal, terei que ser pontual nas reviews e não deixar capítulos se acumularem.
Não havendo mais explicações a serem dadas, vamos a análise do episódio!

AVISO: ESTA POSTAGEM CONTEM SPOILERS!!!

     — Menina, acorda que a sétima temporada de TVD começou!
     — Opa, alguém disse TVD?!?!

Que a série começou com ritmo agradável e um drama um tanto intrigante, isso ninguém pode negar! Depois daquele primeiro minuto costumeiro de relembrar a temporada anterior, já temos uma cena que se passa três anos depois do "incidente" com Elena, e o coração se aperta na hora: Damon em um caixão. Stefan chega com uma bolsa de sangue (essas bolsas de sangue salvam não só o mundo humano, tá vendo?) e faz o irmão acordar. Damon estava naquele estado de "coma vampírico" provocado pela falta de ingestão de sangue. Ele desperta e daí em diante o episódio volta a narrar os dias atuais. Essa cena futurística foi apenas uns 30 segundos, mas olha, foi o suficiente para amarrar a atenção do público na série e tentar entender o porquê Damon tinha chegado ao ponto de escolher ficar inativo enquanto Elena dorme (mesmo ainda no começo do episódio é meio óbvio que o Damon fez isso visando acordar junto com Elena. Agora porque ele escolheu a quase-morte ao invés de viver e curtir sua vida enquanto a espera não sei dizer. Mas acho que isso será explicado nos próximos episódios.) e o porquê do Stefan precisar "acordá-lo" tão bruscamente.

Voltando aos dias atuais, algumas novidades. Acho que de tanto o público reclamar que a série se chamava The Vampire DIARIES e não haver diário nenhum já a algum tempo, os roteristas jogaram agora uma penca de diários. Caroline escreve um, Bonnie escreve um, o Stefan não lembro se escreveu algum nesse episódio ou se abandonou a prática, mas acredito eu que se ele não escreveu, ele escreverá mais cedo ou mais tarde, rs. Até uma herege escreve um diário. Aí onde entra a nova sacada da temporada que tinha começado com um gancho no final da temporada anterior: os hereges.
Eles são uma espécie de híbridos, só que diferente do que estamos acostumados com o que vemos com King Klaus. Os hereges são meio-vampiros, meio-bruxos. Isso mesmo. The Vampire Diaries conseguiu mais uma vez arranjar uma brecha nas próprias regras que cria e agora bruxos podem ser vampiros loucos por sangue e com todos os outros atributos da espécie. Mas lembrando que não é qualquer bruxo. São apenas aqueles bruxos que nascem sem poder próprio e para isso precisam sugar magia alheia (como o Kai, lembram? Inclusive: saudades Kai...). Se algum vampiro transformá-los, eles passarão por toda a metamorfose vampírica e ainda terão a capacidade de sugar magia. Se olharmos bem, eles não são, nem nunca foram verdadeiramente bruxos, eles apenas tem a capacidade de se aproveitar do poder de qualquer ser mágico. Mas bem, para todos os efeitos, assim são os hereges. E foram criados vampiricamente pela Lily (mãe do Damon e Stefan, é bom lembrar). Ela abriu mão de exercer a maternidade de seus filhos biológicos para ser a "Mamãe Herege". Para mim continua sendo uma mãe desnaturada e uma vaca de primeira, apesar de quê com os hereges ela sabe muito bem demonstrar seu lado maternal...

     Quando você percebe que vai ter que arrumar a bagunça das crianças... (Crédito: divulgação CW)

Então não é difícil deduzir que boa parte do antagonismo da temporada está na responsabilidade dos hereges. Os personagens que fazem parte desse grupo mostraram algumas peculiaridades já nesse episódios, como serem inconstantes, por exemplo. Desobedientes. Vingativos. Ah, e como poderia esquecer disso: loucos por sangue. Eu curti, haha. Combinação suficiente para fazer uma lambança de maldade já no primeiro capítulo: uma chacina em Mystic Falls, só para variar, né?!? Apenas porque nossos heróis (aqui lê-se Stefan, Caroline e Matt) quiseram explodi-los. Só. Nossa, gente, quanto rancor no coração... Os hereges pareceram uma boa turma para tocar terror, bem unida como uma família e o mais importante: provavelmente não serão tão capengas quanto Markus e sua trupe, lembram? Argh.
A saída para nossos vampirinhos do bem foi usar seus poderes para evacuar a cidade e assim proteger a população. Entregaram a cidade de bandeja num acordo com Lily, visto que eles se tocaram que não derrotariam os hereges tão rápido e  precisariam de um pouco mais de planejamento para isso. Então é isso: Mystic Falls está sequinha. Só tem gente mágica lá. E Matt. Sempre o Matt. É incrível a capacidade dele de sobreviver a sete temporadas sendo humano do começo ao fim, sem uma veia de sangue mágico no corpo. Abro um parêntese aqui: não odeiem o Matt, muito pelo contrário, façam como eu: vejam ele como um representante legítimo dos Bolsas de Sangue na série! Hahaha. Pronto, fecha parêntese.

Voltando ao episódio, no núcleo de Damon, Alaric e Bonnie, vemos o trio em uma espécie de mochilão na Europa. Damon e Alaric usando passatempos (por passatempo entende-se ingestão de álcool mesmo, rs) e um ao outro como apoio para suportar suas dores; do Damon de perder a Elena, do Alaric de perder a Jo. Bonnie age como uma espécie de vigia dos dois, principalmente de Damon, que volta a sua forma de soltar ironias e sarcasmos que atingem Bonnie, fazendo-a se sentir culpada pelo estado da Elena (o que não deixa de ser verdade). Ao saber da confusão criada pelos hereges e de todas as consequências, o trio volta para Mystic Falls e vemos mais da interação Bamon.
Três segundinhos de hesitação não faz mal, Bonnie. O Damon não
quer que você morra mesmo. Ele te ama, tá? Só como amiga, tá?
Vamos ver até quando... rs.
Foi só eu que fiquei com a impressão, ou os roteiristas estão querendo um pouquinho mais do que amizade entre Bonnie e Damon? No momento que ele tirou ela da frente da van, mesmo que ele tenha hesitado por 3 segundos, logo após rolou um clima. Um clima rápido mas ainda sim um clima. Eles brigaram depois por causa da hesitação dele, mas ok. No quarto de faculdade da Bonnie e antigo quarto da Elena: olha o clima lá de novo, minha gente! Eu posso estar exagerando, mas aquele papo de "somos melhores amigos", "estamos presos um ao outro" e "eu não sei o que eu faria sem você" soou de uma forma meio amorosa demais. Foi bem sutil, lógico, pois talvez os produtores estejam testando a reação do público quanto à relação da Bonnie e Damon, se serão melhores amigos, ou se Bamon pode ser mais que isso. Por mim tanto faz. Sério mesmo. Até seria interessante. Para mim não tem essa de "ah, os personagens não combinam romanticamente, devem continuar amigos", ou "mas isso seria uma traição à Elena" ou ainda "eles sempre se odiaram, não faz sentindo se gostarem como homem e mulher a essa altura do campeonato". Numa série onde já houveram muitas combinações românticas e onde um personagem já falou que nunca se envolveria com a Caroline (vide Stefan na primeira temporada) acho sim bem possível Bamon virar romanticamente real. (Lembrando que essa é minha opinião e ninguém tem obrigação de concordar. Não precisam se irritar. Sei que bem mais da metade do fandom não é a favor de Bamon, mas não precisam brigar comigo, vamos respeitar as amiguinhas que são minoria, né?). E gente: quando eu falo "nossa, espero mesmo que role Bamon", não é como se fosse um romance épico, viu? Só uns amassos com sentimentozinho já estava bom para mim. Mas se eles continuarem só amigos, também não faz mal. Eu gosto da interação dos dois de qualquer forma.

Como eu não vou ficar com paranoia na cabeça com essa troca de olhar? :o

O capítulo vai chegando ao fim com Bonnie e Damon matando um dos hereges da Lily, que por sua vez sofre muito com a perca de um dos seus "filhos" mais querido e aquele clima tenso de "o que vai acontecer agora?". Agiram inconsequentemente na vontade de salvar a cidade, precisamos admitir. E provavelmente isso vai deslanchar muitas tretas mais, porém foi bom ver a morte de um dos queridos da Lily. Essa mulher me dá nos nervos de tão desnaturada que é com seus filhos biológicos desde a sua aparição na última temporada. A última cena do episódio em questão volta ao espaço temporal que começou – os três anos depois – e vemos porque Stefan acordou Damon com tanta urgência: uma caçadora misteriosa o está perseguindo implacavelmente e Stefan precisa da ajuda de seu irmão. Acredito eu que ficará em aberto aos próximos episódios como se desenvolverá isso dessa caçadora (acho que ela está atrás de vingança) e veremos também se a série trabalhará durante toda a temporada com duas linhas temporais.

O episódio foi satisfatório para uma estreia, com um toque de suspense, ação, misturadas com uma dosagem de romance bem light. Os personagens estão tocando suas vidas, mesmo sem Elena, ou seja, salvando uns aos outros, salvando Mystic Falls e com suas crises existenciais e emocionais que já são típicas de cada um. Todo o episódio apresentou um bom início de um novo enredo e pareceu prometer muito para a série durante esta sétima temporada.

Outros pontos:
  • A única cena romântica propriamente dita foi entre a Caroline e o Stefan, e não achei tão cúmulo quanto alguns assim dizem. Foi uma bela cena e acho SIM que o casal tem química. Para mim, Caroline é a unica opção romântica do Stefan na série. Achar outro par para o Stefan demandaria a entrada de uma nova personagem, o qual acho que seria ainda mais forçado. Então tá bom com a Car mesmo.
  • Por falar em romance, pelo visto teremos um casal herege lésbico. Foi interessante aquele momento em que elas recearam dar as mãos, até se darem conta de que vivem agora no século XXI, uma sociedade em que as pessoas estão mais conscientes de respeitar a orientação sexual do outro. será mesmo?
  • Enzo: continuo achando a trama do personagem um pouco sem graça para seu potencial. Deu uma leve subida em relação a sexta temporada (mds, que cagada foi aquela na história do Enzo na temporada anterior?), mas ainda acho que o personagem poderia ser mais significativo para a história, pois ele tem cacife para isso. Vamos aguardar como vai ser o seu desenvolvimento.
  • Alaric: será mesmo que ele vai conseguir trazer a Jo de volta? Sabemos que em The Vampire Diaries tudo é possível, mas desde que o Outro Lado foi destruído, para mim quem morreu, morreu. Sério, como ele vai reverter isso?
  • Elena: pois é, meu povo... Elena não estava presente fisicamente, afinal a Nina Dobrev não está mais no show, mas isso não foi empecilho para repetirem o nome dela mais de 10 vezes. Eu contei, rs. Quando chegou na décima citação à Elena, até parei de contar. Percebi que iria me cansar, afinal a escrita dos diários está sendo feita para Elena se atualizar quando voltar (no último episódio da Series Finale³ e olhe lá...). E há também o fato de todos os personagens ficarem sempre citando ela em suas interações. Acredito eu que isso se deva ao fato de que TVD está começando a caminhar agora sem a Nina e sua personagem e levará um tempo até acharem uma forma que a ausência da Elena não seja esquecida, mas que não dê tanto a perceber o impacto que causa no show.
  • Audiência: A série registrou a pior audiência em uma Season Premiere4: atingiu 1,37 milhão de espectadores e 0.6 ponto na demo. Se for realmente a falta de Nina na série, TVD terá que achar uma forma rápida de compensar sua ausência. Seja continuando exibindo episódios em crescente qualidade ou trazendo uma storyline bastante empolgante para o seu público ou ainda as duas coisas ao mesmo tempo. Eu sei que material e potencial para fazer desta 7a. uma grande temporada, a série tem. Vamos torcer!
Classificação pessoal: ★★★★

Então é isso, galera! Sei que essa primeira review ficou enooorme e se você leu até aqui, muito obrigado por sua paciência e consideração. Espero que você tenha gostado da minha análise do episódio e deixe um comentário abaixo. Essa é só a primeira; prometo me esforçar para melhorar e fazer reviews mais sucintas, rs. Acompanhe no vídeo abaixo, a promo do próximo episódio de The Vampire Diaries.



Até a próxima semana,
Beijos e queijos :*

Notas:
1: análise crítica sobre determinada obra.
2: nos meios de comunicação, um spin-off é um programa de rádio, programa de televisão, vídeo game ou qualquer obra narrativa derivada de uma ou mais obras já existentes. A diferença entre um spin-off e uma obra original é que ele se concentra, em particular, mais detalhadamente em apenas um aspecto, por exemplo, um tema especifico, personagem ou evento. (Fonte: Wikipedia)
3: última temporada de uma série.
4: estreia de temporada de uma série. 

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Top 10: wishlist literária

Olá, pessoal! Tudo na boa?

Hoje eu vim compartilhar com vocês uma das minhas wishlists¹ (sim, digo "uma das" porque tenho váaaaarias. Dos mais variados temas. Só me falta mesmo o dinheiro para comprar!).
A de hoje é sobre livros. Na verdade, essa lista é só com alguns deles. Minha wishlist literária inteira tem muitas séries (muitas mesmo), mas na que vim mostrar para vocês hoje, me concentrei mais nos livros avulsos.
Lá vai:





1. A Menina Que Roubava Livros (Marcus Zusak)
Se alguém me perguntar um livro que eu posso destacar que li ano passado, foi esse. Que leitura maravilhosa! Se tornou um dos meus favoritos, tipo, da vida toda. Mas acreditem, ainda não tenho a versão física. Li o livro em ebook e até hoje espero uma oportunidade de comprá-lo.

2. Inferno (Dan Brown)
Eu amo, amo, AMO os livros do Dan Brown. Acho incrível todo o suspense e polêmica que seus livros causam, me prendem a atenção de uma forma total. De todos os livros que compreendem as aventuras do seu mais famoso personagem, o professor de simbologia (e mestre em desvendar mistérios) Robert Langdon, Inferno é o único que ainda não tenho e não li. Os três anteriores que já adquiri são Anjos e Demônios, O Código da Vinci e O Símbolo Perdido.

3. Marley e Eu (John Grogan)
Nunca achei que um livro que contasse a história de um cachorro pudesse me fazer chorar tanto. Livro lindo, emocionante e mais um que eu li em ebook e estou doidinha para comprar!

4. O Menino do Pijama Listrado (John Boyne)
Mais um livro lindo, com uma história tocante, que se passa em uma época de muito sofrimento: a Segunda Guerra Mundial. Essa foi a minha primeira leitura de 2014 e ainda não consegui comprá-lo... Mas quero muito!

5. Como Eu Era Antes de Você (Jojo Moyes)
Esse livro muito falado esse ano está na minha meta de leitura de 2015. Foi tanta crítica bacana que eu não resisti a curiosidade de lê-lo e com certeza, de adquirir a versão física para admirar na minha estante!




6. P.S. Eu Te Amo (Cecilia Ahern)
É um dos meus livros preferidos no gênero romance. Quase comprei uma vez, porque o encontrei numa baita promoção nas Lojas Americanas, mas desisti tristemente quando percebi que era versão econômica. Nada contra quem gosta, afinal o preço dos livros econômicos são bem em conta, até tenho alguns. Mas no geral, não gosto de adquirir os livros econômicos. Prefiro os originais, com o tamanho original e número de páginas originais. Sem falar que esses econômicos, muitos não tem orelhas e vem com a fonte pequenininha. (Acho que vou até fazer um post sobre isso qualquer dia).

7. Em Seus Passos o Que Faria Jesus?
Um dos melhores livros com abordagem cristã que já li. Tenho uma vontade imensa de adquirir esse livro, inclusive para relê-lo e relembrar as coisas que aprendi com ele.

8. Querido John
É o meu livro preferido do Nicholas Sparks. Li a muito tempo e ainda não tive oportunidade de comprar. Quando encontrei um exemplar com preço bacana, aconteceu a mesma história que aconteceu com o P.S. Eu Te Amo: era econômico!

9. Cidades de Papel
Amo os livros do John Green, e dos seus quatro mais famosos (A Culpa é das Estrelas; Quem É Você, Alasca?; Cidades de Papel e O Teorema Katherine) esse e QEVA são os únicos que não li e não tenho... Uma pena. :(

10. Quatro
Livro extra da série Divergente. Li emprestado, mas ainda tenho vontade de adquiri-lo, principalmente para fechar certinho minha coleção... Dá uma crise de TOC só de olhar para a estante e ver toda a série lá, só ele faltando, rs.


Como vocês podem perceber, a lista nem se trata de livros recentes, que são lançamentos ou algo do tipo. Alguns já tem até muitos anos de lançados e/ou lidos por mim. Eles entraram na wishlist porque eles realmente se tornaram muito especiais para mim e é uma pena que eu ainda não os tenha. Sabe como é, falta a tão querida bufunfa, rs. Mas os terei, haha. Só esperem eu arrumar um emprego bacana ou ganhá-los, o que é improvável...
E vocês, quais são os sonhos de consumo literários? Contem para mim!

Beijos e queijos :*

¹Wishlist: do inglês, numa tradução ao pé-da-letra, significa "lista de desejos". Fazer uma wishlist nada mais é do que você listar coisas que você deseja adquirir, seja através de compra ou ser presenteado.

sábado, 15 de agosto de 2015

Então, eu finalmente li Harry Potter e...

Oi, galera! Tudo na paz?

Bem, meu objetivo não é fazer uma resenha da série de livros Harry Potter, da aclamada J. K. Rowling, pois tenho certeza que já há muitas por aí, mas apenas deixar uma impressão minha a respeito dos mesmos.




Antes, deixem eu contar minha "história" com HP. Conheci Harry Potter na infância , (como muitos, eu acho) depois de terem lançado o primeiro filme, Harry Potter e a Pedra Filosofal e rapidamente descobri que os filmes eram adaptados de uma série de livros. Não cheguei a assistir a nenhum dos 8 filmes da franquia durante a época dos seus devidos lançamentos, e nem ler os livros e por incrível que pareça, a primeira vez que assisti o primeiro filme foi no ano passado, em 2014. Você pode estar pensando: "WHAT? essa menina não é desse planeta!", mas deixa eu explicar: aqui em casa rola um certo preconceito com Harry Potter, devido ao fato de sermos cristãos, e meus pais, principalmente, não concordarem com o conteúdo, por contar a história de um menino bruxo. Quando o assunto é Harry Potter, tenho certeza que isso é comum em muitos lares cristãos, já ouvi muitas pessoas contarem casos parecidos com o meu. Apesar de eu explicar que isso é literatura feita para o entretenimento, de sabermos que nada disso existe de fato e todos aqueles outros argumentos que a gente possa usar para provar que é uma história inofensiva e não vai desvirtuar ninguém da sua fé/religião, ainda há resistência aqui em casa. Somando isso, cresci vendo a série tomar proporções gigantescas na literatura e esse sucesso se refletia nas adaptações cinematográficas e apesar de sempre ter uma vontadezinha de consumir tanto o conteúdo literário quanto o cinematográfico, também não fui dando muita importância e acabei deixando para lá.

Entretanto, volta-e-meia a vontade de descobrir por mim mesma o porquê de tanto alvoroço com essa série, batia. Mais pelo fato de ver tantos elogios positivos dos fãs e da crítica como um todo considerarem uma obra-prima, um clássico, do que pela vontade de ler mesmo. Ano passado a vontade despontou mais uma vez e o fato de eu ser uma leitora muito viciada e ainda não ter lido Harry Potter me parecia um crime. Não estou dizendo aqui que nenhum leitor é obrigado a ler a série para se sentir incluído no mundo da literatura, afinal cada um tem o seu estilo e Harry Potter não faz o estilo de todos bookaholics. Isso era mais uma coisa comigo mesma, gosto de estar por dentro desse universo e quando vejo muito comentário em cima de uma obra, quero tirar minhas próprias conclusões. Então decidi baixar o primeiro filme (finalmente!!!) e se a história me encantasse, eu iria atrás dos livros para ler. Baixei o filme, assisti, gostei. Baixei o segundo filme, assisti e gostei também. Então antes de assistir o restante da franquia, decidi ler todos os livros.
Aí foi outro problema. Não tinha os livros físicos e nem dinheiro para comprá-los. Decidi que não leria Harry Potter de forma digital, achava que uma obra desse cunho merecia ser apreciada na forma tradicional: folheando página por página, sentindo o cheirinho dos livros e todos aqueles outros prazeres que você, se for um bookaholic, deve conhecer. A solução era encontrar uma alma caridosa que me emprestasse a série de livros. O problema era que todas as pessoas que eu conhecia que possuíam a série, eu sabia que eram pessoas muito apegadas com seus livros e com essa série então... Aí já não decidia nem tentar pedir emprestado. Foi então que ao conversar com um amigo da universidade, eu contei da vontade de ler os livros e ele me falou que tinha a série. Nem cheguei a pedir emprestado, ele mesmo os ofereceu a mim com uma alegria imensa em emprestar (obrigada, Fagner!!!). Ele me emprestou do primeiro ao quinto livro e por causa de uma greve que tá rolando, a gente não se viu e eu não consegui pegar os outros dois. Terminei os dois últimos livros na greve e os li em e-book mesmo. Minha ansiedade já estava ultrapassando a vontade de ler no livro físico, a curiosidade pelo conteúdo foi maior, o que me levou a encarar a versão digital.

Então foi assim que começou. Em uns três meses li todos os sete livros e estou muito feliz por ter feito isso. Conheci finalmente a tão aclamada obra da literatura mundial de nossos dias que tem conquistado de crianças a adultos e posso dizer que todo esse sucesso é merecido. Como vocês já devem ter lido muito por aí e eu vou repetir porque é verdade, a J. K. Rowling é realmente muito talentosa no que faz, muito criativa. Conseguiu criar um universo todo novo, muito rico em detalhes e onde nenhuma ponta fica solta. Atrelado a isso, ainda há os personagens do livro, o protagonista Harry Potter e sua história fascinante e seus amigos que co-protagonizam a história, Rony Weasley e Hermione Granger, que são personagens muito legais e que dificilmente você não se apegaria. E há ainda muitos outros personagens bem construídos, cada um também com sua história e com pesos significativos na mesma. Destaco os que mais me encantaram (tirando o amado trio de amigos): Alvo Dumbledore, Sirius Black, os gêmeos Fred e Jorge, Hagrid, Dobby e Snape. O vilão  Lorde Voldemort e antagonistas como Draco Malfoy também são muito interessantes pelo seus pesos e a forma como se relacionam com a história de Harry.
O ambiente em que se passa, a escola de bruxaria de Hogwarts, também é interessantíssimo! E é uma maravilha o fato da Rowling ser tão detalhista, pois desta forma pudemos conhecer profundamente a rotina de Harry e seus amigos e como a escola  e a comunidade bruxa funciona. Sobre o enredo, não quero falar muito, pois não quero este texto com nenhum tipo de spoiler, mas posso afirmar que a história é intrigante, cheia de suspenses que vão se desdobrando de livro a livro. Chega um certo ponto em cada livro que é quase impossível de largar e quando acaba a leitura, sua vontade é ir logo para o seguinte. Sem falar que pelo fato da história ser fantasiosa já deixa tudo mais interessante. E a história é repleta de valores como amor, amizade, lealdade, generosidade, compaixão, inteligência e muitas outras coisas que encantam qualquer leitor. Ah, e ação e aventura. Muita aventura.

Essa é minha história com Harry Potter e minhas impressões dos livros. Realmente um série cinco estrelas. Já sinto aquele carinho de leitora: favoritei todos no Skoob e marquei-os como desejados. Mesmo com minha mãe surtando (acreditem, depois desse tempo todo ela ainda não aceitou Harry Potter como entretenimento saudável! rs) vou ter todos os sete livros, assim como os extras na minha estante! 

Aí vão os títulos da série para quem se interessar e quiser ler:
1. Harry Potter e a Pedra Filosofal
2. Harry Potter e a Câmara Secreta
3. Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4. Harry Potter e o Cálice de Fogo
5. Harry Potter e a Ordem da Fênix
6. Harry Potter e o Enigma do Príncipe
7. Harry Potter e as Relíquias da Morte
Alguns títulos extras da série:
- Quadribol através dos séculos
- Animais Fantásticos e Onde Habitam
- Os Contos de Beedle, o Bardo


Escolhi três livros da série que vi que preencheriam alguns itens do meu desafio literário deste ano. Ei-los aí:
5. Ler um livro de contos: 
Os Contos de Beedle, o Bardo, livro de contos que é citado em as Relíquias da Morte e depois a autora o escreveu para que todos conhecessem o tão falado livro que ajudou Harry, Rony e Hermione a desvendarem alguns mistérios. Que metalinguagem boa, rs!
11. Ler um livro que tenha sido adaptado para o cinema: 
Todos foram, mas fiquei com Harry Potter e a Pedra Filosofal, pois marca o início de uma das franquias que foi adaptada de livros de maior sucesso do cinema.
18. Ler um livro infanto-juvenil: 
Todos os livros da série também o são, mas decidi ficar com Harry Potter e as Relíquias da Morte, último livro da série. O escolhi para preencher esse item, pois acho que expressa bem essa coisa de um série que começou infantil, com seus personagens principais ainda criança e ao chegar neste último livro, nós vermos os personagens já no fim da adolescência. Bem infanto-juvenil mesmo, mas lembrando que a série conquista pessoas de todas as idades! :) 

Espero que vocês tenham curtido minhas considerações a respeito desse new classic da literatura que é Harry Potter!
E você: qual é a sua história com Harry Potter? Conte para mim! E se não leu e tem vontade ou não de ler, conte também! Ficarei muito feliz com seu comentário. 
Até a próxima,

Beijos e queijos :*


terça-feira, 30 de junho de 2015

Recifrando #5: Ame Mais, Julgue Menos de Marcela Taís

Olá pessoinhas!

A música que quero apresentar para vocês no Recifrando de hoje é de uma cantora muito especial e que curto muito! A Marcela Taís, que digamos, chegou recentemente no cenário da música gospel brasileira, já é uma cantora bem reconhecida e admirada por suas letras que abordam a temática cristã de forma descontraída e leve, bem gostosinho de ouvir mesmo. Como a própria cantora fala, ela fez da sua fé, poesias.
A música que quero mostrar pra vocês hoje é  "Ame Mais, Julgue Menos" do segundo e novíssimo CD lançado esse mês de junho, o "Moderno à Moda Antiga". Uma ótima música para refletir nos dias de hoje, nesse mundo onde sobra julgamento e falta amor. Ah, e além da letra maravilhosa e inspirativa, ainda tem uma melodia super envolvente. Uma música perfeita, muito amorzinho! Acompanhe a letra abaixo:

Ame Mais, Julgue Menos
Marcela Taís
Faixa 1 do álbum Moderno à Moda Antiga,
2015, Sony Music


Todo mundo sonha
Todo mundo chora
Todo mundo já viu
Alguém que ama ir embora

Todo mundo sofre
Todo mundo erra
Todo mundo tem, todo mundo tem
As suas próprias guerras

Quem somos nós pra ditar
O valor de alguém?
Somos pó
Não podemos julgar ninguém

Ninguém sabe a dor
Que o outro passou
Ninguém sabe as lutas
Que o outro lutou

Ame mais
Julgue menos

quinta-feira, 14 de maio de 2015

[Top 10] As melhores mães literárias

Olá, galera!

Saudade de postar no blog, hein? São muitas atividades, a rotina consumindo o tempo e as energias, mas tentarei passar por aqui de vez em quando para deixar algo legal para quem acompanha o blog (espero que ainda tenha alguém por aqui, rs).

Bem, estamos em Maio, o mês das mamães, e o post de hoje é, como o próprio nome diz, sobre as melhores mães do universo literário (baseado na minha humilde opinião que está sacramentada nos livros que já li, rs). Sem mais delongas, acompanha aí:


10- Extraordinário



Quem já leu, se emocionou. A história maravilhosa desse garotinho mais que especial, se torna ainda mais especial pelo apoio da sua mãe. Sempre me cativam essas mães literárias que fazem de tudo pelos filhos e que cuja vida é cheia de muitos sacrifícios e entregas em favor da sua prole. E é assim que é a mãe do Augustus Pullman. Se você ainda não conhece a história dele é só clicar aqui.








9 - Amanhecer


Não importam as críticas, a saga Crepúsculo tem um espaço especial no meu coração. Já tinha um hábito muito bom de ler, mas a série me impulsionou ainda mais nesse mundo literário e foi a primeira série que li inteira. E sobre a mamãe da série, eu destaco a protagonista Bella Swan, que no quarto livro, Amanhecer, mesmo ainda não tendo se transformado, demonstrou uma força sobre-humana e levou a gravidez até o final, mesmo sabendo que seu corpo não comportaria um bebê dessa natureza (uma híbrida de humana e vampiro) e talvez morresse. E não parou por aí, depois de transformada, quando sua filha estava correndo perigo de existência, se arriscou mais uma vez para salvá-la dos Volturi. Ponto para mamãe Bella!



8 - Divergente



Ah, como o universo literário está cheio de mamães maravilhosas! Essa é mais uma mãe que mudou seu estilo de vida e seus momentos finais foram a maior prova de amor que um pai ou uma mãe pode dar pelo seu filho: morrer no lugar dele! Foram com muitas lágrimas que acompanhei o belo sacrifício de Natalie Prior, a mãe que deixou muitas saudades para a protagonista do livro, a Tris.







7 - Harry Potter

Apesar de ainda não ter terminado a saga, tenho a achado muito, muito, muito maravilhosa. E muito amor também. Me refiro a Sra. Weasley, a mãe do Rony, e uma mãe postiça para o Harry, se assim podemos dizer. Mesmo com uma penca de filhos, a sra Weasley faz jus àquele ditado: "coração de mãe sempre cabe mais um". É muito fofo seu carinho e preocupação com seus filhos e com o Harry, que através da amizade com seu filho Rony, acaba se afeiçoando pelo famoso bruxinho.



6 - Percy Jackson




Que é minha série favorita, isso não é surpresa para ninguém. Os melhores personagens, os melhores enredos, romances e browmances e as melhores mamães também! A Esperanza Valdez, mãe de um dos meus personagens favoritos da vida, o semideus Leo Valdez, é aquele tipo mãezona e que deixou a maior falta na vida do jovem meio-sangue. (#TeamLeo hihihi)






5 - A Culpa é das Estrelas


Mais uma super-mãe! A Frannie Lancaster, é aquela mãe que trava as batalhas junto com a sua filha, Hazel Grace, portadora de um câncer. O livro é todo maravilhoso e essa mãe também não podia ser menos que isso.






4 - O Diário da Princesa





Essa talvez seja a mãe mais divertida das aqui apresentadas. A mãe da Mia Thermopholis é aquela mãe de espírito jovial e que inspira qualquer filho. E aqui vai um agradecimento a essa mamãe, pois foi ela que inspirou a Mia a escrever diários: muito obrigada, Sra. Thermopholis! rs







3 - Desventuras em Série


A mãe dos jovens Baudelaire é mais lembrada pela a saudade que deixou nos três. Ao acompanhar a jornada desventurada dos três órfãos, o coração se aperta em todas as referências que eles fazem ao seus pais. A inspiração e todo o arranjo de vida que seus pais os deixaram fazem crescer ainda mais essa afeição. Sem falar que a mamãe Baudelaire era cheia dos segredos, que vão sendo revelados ao decorrer da série...




2 - Percy Jackson



Dobradinha Percy Jackson, porque Percy Jackson é vida! E a mamãe dele é show! Tendo que criar seu filho semideus sozinha, Sally Jackson é aquela mãe que está preocupada com a segurança do filho a tal ponto de sacrificar a felicidade em um casamento ruim. Ao longo de todo o livro, vemos mais demonstração desse amor, carinho e preocupação que mãe e filho nutrem um pelo outro.







1 - Harry Potter

Para encerrar, mais uma dobradinha e essa é de Harry Potter. A Lílian Potter, foi, na minha humilde opinião, uma baita de uma mãe! Ela se sacrificou sem pensar no lugar de seu filho e transferiu a ele uma espécie de proteção muito forte, que só um amor muito forte (como o de mãe) pode passar. Como essas coisas de mãe que se sacrificam são muito emocionais para mim, não é de se estranhar que eu esteja sempre muito sentimental em todas as referências que fazem aos pais de Harry ao longo dos livros.






E você, o que acha dessas mamães? Tem alguma mamãe literária que admire muito e que não está aqui? Deixe seu comentário!

Beijos e queijos :*

domingo, 1 de março de 2015

[Resenha] Extraordinário - R.J. Palacio.

Olá, galerinha do bem!

Vim aqui hoje para contar sobre mais uma experiência de leitura nessa vida de bookaholic. Um livro que tem muita gente lendo (e quando digo "muita", quero dizer muita mesmo). Vejo esse livro inspirando e emocionando pessoas com suas lições, vejo fotos e mais fotos de suas capas e trechos no Instagram e em outras redes sociais. Por serem demasiados os elogios, resolvi procurar lê-lo e contar o que achei para vocês. Posso adiantar que foi maravilhoso e gratificante.

Título: Extraordinário
Título original: Wonder
Autora: R. J. Palacio
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Ano de Publicação: 2012
Avaliação pessoal: 
Sinopse: "August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome genética cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora. Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular de Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros. Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade - um impacto forte, comovente e, sem dúvida nenhuma, extraordinariamente positivo, que vai tocar todo tipo de leitor." [via Skoob]

Quando você é leitor do tipo fissurado como eu e que tem um gosto bastante eclético para gêneros literários, acho que você se identifica com o que irei falar a seguir: acabamos criando hábitos de leitura, estratégias, como por exemplo, tem certas épocas da nossa vida que estamos mais propensos a um tipo de leitura do que a outras. Eu, por exemplo, sempre começo o início de ano com leituras leves, mas que ao mesmo tempo sejam inspiradoras. Este ano, em seus primeiros dias, comecei lendo Extraordinário, da R.J. Palacio e posso dizer que absorvi desse livro uma gama de sentimentos favoráveis para prosseguir o ano com boas perspectivas: superação, amizade, amor, valores familiares e muitas outras coisas positivas.

O August Pullman, o Auggie, é uma criança maravilhosa e especial. E nada disso tem haver com a sua deformidade, não é como se ele fosse melhor ou pior que os outros por causa disso. Ele tem dentro de si essas características, e ao decorrer do livro, só consegui imaginar que é originado de toda a boa base familiar que ele tem e que por essência, ele já é assim, bom, amável. Não é raro nosso coração se apertar com as dificuldades enfrentadas pelo garoto, e a empatia, (aquele sentimento que todo leitor que adora um personagem facilmente sente, rs) é forte. Você sofre junto e se alegra junto. É um livro para chorar mesmo. E refletir principalmente. O que o Auggie passa, nenhuma pessoa por causa de seu físico deveria passar. Refletimos o quão superficial é a nossa sociedade: julga pela embalagem, sem nem se dar o esforço de descobrir o conteúdo. Mas criamos fé e esperança, por saber que ainda existem pessoas boas e que vencem as dificuldades e estão dispostas a ajudarem e amarem umas as outras, independente da sua aparência. É o que esse livro traz, através das experiências que para muitos outros garotos seriam comuns, como um primeiro dia de aula, por exemplo, para o Auggie, é uma lição de vida que nos inspira.

Créditos da imagem: A Rosa do Príncipe
Um livro com escrita simples, mas que te prende a ponto de você não querer largar. O fato dos capítulos serem pequenos, e de terem narrações de diversos personagens te impulsiona mais ainda na leitura. Sua curiosidade aumenta para você entender o ponto de vista de determinado personagem. Pontos positivos para a leitura não ser nem um pouco cansativa. Você se empolga tanto, que acaba lendo 100 ou até 150 páginas de uma vez. Quando vai ver, em um dia e meio ou dois, o livro já acabou e você tá com uma cara de boba e com olhos marejados.

Está mais que recomendado. Apesar de ser suspeita para falar, afinal eu amei o livro, e todo livro que amo eu recomendo, o Extraordinário é aquele tipo de livro que TODAS as pessoas deveriam ler. Então não perca tempo, assim que tiver uma oportunidade, leia essa obra. Nada a perder, só a ganhar (talvez perder um pouco de produção lacrimal, mas nada que a satisfação de ler algo tão incrível não recompense, rs).

3. Ler um livro modinha. 
P.S.: que essa "modinha" pegue mais gente ainda! rs. Adoro modinhas do bem!

E você, já leu Extraordinário ou pretende ler? Conta para mim nos comentários! :)
Até a próxima,
Beijos e queijos :*

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Roubaram meu celular! E agora?

Olá, galera!

O post de hoje foi inspirado em uma situação que aconteceu comigo. Sim, eu fui assaltada. Sim, levaram meu celular. E sim, talvez isso tenha se tornado tão banal que vocês devem estar pensando que este é um motivo muito ridículo para fazer um post. Mas não é, e explicarei rapidamente meu ponto de vista para dar continuidade ao assunto em questão.

Créditos da imagem: Fatos Desconhecidos

O número de assaltos a celular cresce no Brasil a números absurdos. Segundo o site TNH1, os roubos de celulares crescem em até 150% nas capitais brasileiras. É um número muito alto, levando em consideração ainda que estes são os números das pessoas que denunciam, pois acontecem de muitas nem prestarem queixa do ocorrido. É o tipo de assalto mais comum: é fácil para bandidos, pois o celular é um bem de grande valor e utilidade, a maioria das pessoas tem e levam ele para todo lugar.
Mesmo sendo difícil reverter essa situação, que é um problema de segurança pública cada vez mais crescente, há algumas atitudes que amenizariam esse problema e tornaria o assalto a celular menos visado pelos bandidos. Deus te livre dessa situação, mas estas atitudes podem te ajudar um dia, afinal, com esse caos na segurança, nunca sabemos o que pode nos ocorrer ao colocar o pé fora de casa (e até dentro dela mesmo). E, se não chegar acontecer com você, possa ser que um conhecido teu precise delas. Acompanhe as dicas abaixo:

1. Preste boletim de ocorrência.
Apesar de as chances de você reaver seu aparelho celular serem mínimas, preste boletim de ocorrência. Vá a delegacia mais próxima do local onde o fato ocorreu e relate o acontecimento. Descreva o máximo que você puder do assaltante, dê as informações sobre o seu aparelho celular e todos os detalhes que forem pertinentes: como ele te ameaçou, se estava armado, onde foi e quando. Além de você estar cumprindo com seus deveres e direitos de cidadão, ter a emissão do boletim de ocorrência em mãos é estritamente necessário para os próximos passos.


2. Ligue para a sua operadora e bloqueie seu número.
Apesar da maioria dos assaltantes jogarem o chip fora assim que roubam seu celular, bloquear seu número estará garantindo que ninguém usará-lo em atividades ilícitas. Nunca deixe um número de celular que está registrado no seu CPF à toa! Ligue para sua operadora, informe o ocorrido e eles vão seguir com o procedimento para bloquear seu número, inclusive lhe explicarão como resgatá-lo, se você quiser.
Importante: faça isso o mais rápido possível.


3. Bloqueie o número IMEI do seu celular.
Créditos da imagem: Tec Mundo.
Esta é uma das atitudes que, se todas as pessoas que são vítimas de assalto a celular fizessem, estariam contribuindo para que o roubo a celular fosse menos visado. Não estou dizendo que o roubo de celular iria acabar! Longe de mim fazer tal afirmação absoluta. Mas que daria uma queda significante nesse número, isso daria.
No próprio aparelho, no espaço da bateria ou na caixa em que o celular veio, tem um número com 15 algarismos, é o número IMEI. Ligue para sua operadora, relate o ocorrido e diga que quer bloquear o número IMEI do seu aparelho. Ela pedirá dados pessoais para saber que o aparelho era realmente seu e o número do seu BO. Fazendo isto, funções como ligações e conexão com internet ficarão indisponíveis. Seu celular ficará inutilizável, afinal, quem vai querer usar um celular que não liga, não recebe mensagens, nem poderá usar os aplicativos que precisam de internet como Whatsapp, Facebook, ou Instagram?
Infelizmente, parece que o número IMEI pode ser trocado e a pessoa que estiver com o aparelho roubado poderá usar todas as funções do mesmo. Mas essa operação custa caro. Pelo menos por aqui na minha cidade (Aracaju) fiquei sabendo que não é menos de R$ 100,00. Então, a pessoa que quer comprar um celular roubado pensaria duas vezes: além de gastar na compra (tudo bem, tudo bem, sei que não é o que você gastou quando comprou na loja) ainda gastaria a mais para reativar o celular, o que talvez a desestimularia a fazer a compra e traria "prejuízo" para o "vendedor" (o bandido que roubou seu celular, ou para quem seja que ele o tenha repassado, que também não deixa de ser um criminoso: cúmplice, comparsa). 

Estas foram algumas dicas que se você seguir, talvez não tragam seu celular de volta, mas darão o conforto em saber que você também não facilitou para o assaltante. Apesar da descrença com a segurança pública no nosso país, não deixe de fazer sua parte como cidadão!


E você, já passou por algo parecido? Tem alguma dica que pode contribuir com a postagem? Deixe seu recado nos comentários e até a próxima!

Beijos e queijos :*