terça-feira, 16 de setembro de 2014

Passeio por Nova Orleans: relembrando a primeira temporada de The Originals

Olá VampireManiacs!

A segunda temporada de The Originals irá começar em breve (contagem regressiva, galera!), então decidi fazer esse post para a gente bater um papo sobre como foi a primeira temporada e consequentemente falar sobre o que esperar para essa segunda.


Vamos dar uma situada básica sobre a série? Pois bem, esse spin-off maravilhoso de The Vampire Diaries conseguiu conquistar a todos. Com a proposta de falar mais sobre a vida dos vampiros originais,  a família Mikaelson, composta por Klaus (Joseph Morgan), Rebekah (Clarie Holt) e Elijah (Daniell Gliff) conseguiu mesmo cair nas graças dos viciados em séries sobrenaturais. Tem como pano de fundo a cidade de Nova Orleans (ou para quem preferir em english, New Orleans) e é justamente por causa dessa cidade que começa toda a trama de tirar o folêgo.

AVISO: ESTE POST CONTÉM SPOILER! Se você ainda não assistiu a primeira temporada, recomendo parar a leitura por aqui. Se já, podes continuar numa boa! ;)

Como os Originais já são muito viajados (sem trocadilho, hein, rs), é de se imaginar que eles tenham muita história para contar e estado em muitos lugares do mundo ao longo de seus mais de mil anos de existência. Um deles foi Nova Orleans. A diferença desse para todos os outros lugares que eles já estiveram, foi a conexão que a família criou com a cidade. Eles praticamente ajudaram a fundá-la, e o sentimento de que ali é o lar deles, é onde devem ficar, é o mais forte possível. Principalmente para Klaus. Nosso híbrido original tem um sentimento de posse com o lugar muito mais intenso que os seus irmãos. Irei explicar porquê.
Klaus sempre pareceu ser (ele não parece, ele é mesmo, ahaha) o manda-chuva dos irmãos. É forte, astuto, (é híbrido! rs) e sempre tem métodos para fazerem todos se curvarem a sua vontade. Quando chegaram a Nova Orleans, no século retrasado, Klaus e seus irmãos mudaram radicalmente a rotina do lugar, inclusive a do jovem Marcel (Charles Michael Davis). Marcel era um jovem criado que era imposto a situações horríveis de humilhação e sofrimento. E ele ainda era negro, o que na época só piorava a situação, devido a todo o preconceito racial. Seu pai era o dono da fazenda onde morava, mas Marcel era um bastardo, ou seja, seu pai nunca o reconheceu como filho e era ele quem mais o maltratava. Tudo isso chamou a atenção de Klaus, que acabou se projetando em Marcel, e devido a grande empatia que sentiam, criou-se entre eles uma relação quase de pai e filho.
Klaus criou Marcel, dando a ele tudo que precisava. Marcel chega a se envolver romanticamente com Rebekah, o que foi uma pedra no sapato de Klaus em vários momentos da história. Mas ainda assim, o maior marco da relação dos dois, com certeza foi os privilégios que Marcel recebeu com a imortalidade. Quando Klaus precisou sair de Nova Orleans, deixou a cidade nas mãos de seu pupilo. É aí que começa a grande história da série.
Marcel desenvolveu Nova Orleans, controlando as forças das bruxas,  expulsando as famílias de lobisomens do Quarter Francês e tornando os vampiros a força dominadora do local. Tornou Nova Orleans o que é hoje, e se sagrou como uma espécie de rei do lugar. Quando Klaus volta, ele vê o que Marcel fez e sim, Klaus sente inveja de tudo o que Marcel tem e quer a cidade de volta às suas mãos. Quer o domínio, a popularidade e a lealdade dos que trabalham para Marcel. Então começam todos os planos de Klaus para tirar de Marcel o comando da cidade. Começando por Davina, uma jovem e poderosa bruxa, protegida de Marcel. E começam também os de Marcel, para impedir Klaus.
Romanticamente, também vemos uma espécie de triângulo amoroso. A humana Cami (Leah Pipes) se vê dividida entre Klaus e Marcel e ambos chegam a corresponder e nutrir sentimentos por ela. Ainda tem Hayley (Phoebe Tonkin) , que se envolve com Elijah, mesmo ela esperando um filho de Klaus (parece estranho, né? Mas não é! #TeamHaylijah! Ahahahah). E Rebekah que se envolve com Marcel. É melhor parar por aqui, pois não conseguirei destrinchar todos os romances da série. 
Mas voltando a trama principal da história, os planos de Klaus não ocorrem como esperado. Principalmente quando existem muitos fatores negativos paralelos que ocorrem sistematicamente, dificultando as coisas. Haley, a mulher-loba, que espera um filho de Klaus e cria nele instintos paternos de proteção e amor, que nos deixam mais encantada ainda pelo personagem. Ainda mais que seu filho é visto como uma ameaça por muitos, principalmente pelas bruxas do local, lideradas por Genevieve (Elyse Levesque), que querem se livrar do domínio dos vampiros que as impedem de realizar suas magias com liberdade. Os lobos que foram expulsos e querem seu lugar de volta. O drama familiar constante entre Klaus, Elijah e Rebekah que embala muitos episódios.
Gente, tem tanta coisa nessa série, que é difícil listar, mas garanto que o enredo não se perde de jeito nenhum. Muito pelo contrário. A storyline vai se moldando com o decorrer dos fatos, assumindo o que é mais importante para a série gradativamente. Tudo é interligado do começo ao fim. Nada é por acaso. Ódio, vingança, amor, lealdade, amizade, família, tudo se mistura. Todos os personagens, na minha opinião, tem um papel fundamental. Alguns são chatos pra caramba, (como a bruxa bitchie Monique, argh), mas todos são peças importantes na série.
Bem, esta primeira temporada terminou com, na minha opinião, uma vitória dos Originais em cima das bruxas. Porém os últimos episódios deram muito pano para manga. O nascimento da filha de Klaus, que ele batizou como Hope (tô ligada que você batizou sua filha de Esperança porque ela é a última que morre, viu Klaus? ahahaha) e consequentemente a deixou com Rebekah, mesmo depois deles terem uma briga feia e quase terem se matado. Klaus só conseguiu pensar na irmã para cuidar da filhinha, o que na minha opinião, foi um dos momentos mais emocionantes da série. A paternidade transformou o Klaus de uma maneira irremediável. O tornou uma pessoa melhor em muitos sentidos. E tem a Haley, que agora é uma híbrida. #Comemoremos.
Outro ponto, que eu acho que vai ser um dos focos para a série nesta segunda temporada, é a volta dos pais dos Originais, a bruxa Esther e o pai original Michael. É válido lembrar que eles não são muito paternais, hein? Desde de The Vampire Diaries, eles tentam matar seus filhos. Michael quer matar Klaus, porque não o suporta, pois Klaus não é seu filho de verdade. E Esther quer matar todos os três (Klaus, Elijah e Rebekah) pois quer restabelecer o equilíbrio da natureza, que se afetou quando ela criou a magia que trouxe o vampirismo ao mundo através de seus filhos.
É pessoal... Família é poder. Mas também é problema. Pelo menos nesse caso. "Always and forever" tá meio difícil com essa situação, hein?

Concluindo: para mim, esta próxima temporada promete! Já achei a primeira incrível, é uma das melhores primeiras temporadas que já vi na vida. E o enredo que vai se construir nesta segunda só promete deixar tudo mais emocionante. A volta quase completa da família Original (faltando apenas o Finn e Kol e quem sabe se eles não vão dar as caras com essa coisa de morre-que-volta) promete abalar as estruturas. Esta família complicada (complicada é apelido, né?) vai nos dar ainda muitas boas histórias. Sem falar que o enredo dos lobos, bruxas, humanos e vampiros da cidade, vão continuar sendo peças importantes da série. E ainda tem Crossover (intercâmbio de duas séries) com TVD, que promete fortes emoções (e quem sabe uns momentos Klaroline? Vamos torcer! rs).

E aí, o que você achou do nosso passeio por Nova Orleans? O que você acha da série The Originals? Deixe seu comentário! Até a próxima!
Beijos e queijos :*

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